EMENTA: HABEAS CORPUS. EXECUÇÃO PENAL. PRÁTICA DE FALTA GRAVE.  INTERRUPÇÃO DO LAPSO TEMPORAL PARA PROGRESSÃO DE REGIME E DEMAIS BENEFÍCIOS.  POSSIBILIDADE. CONSTRANGIMENTO ILEGAL. AUSÊNCIA. ORDEM DENEGADA. I – O ato  impugnado encontra-se em consonância com a jurisprudência desta Corte no sentido  de que o cometimento de falta grave, durante a execução da pena privativa de  liberdade, implica no recomeço da contagem do prazo para a obtenção de  benefícios executórios. II – Ainda que não exista previsão expressa na lei  acerca da aludida interrupção, ela é uma consequência lógica, visto que se  mostra impossível fazer com que um condenado regrida para um regime mais gravoso  do que o fechado. III - Ordem denegada.
(HC 106865, Relator(a):  Min.  RICARDO LEWANDOWSKI, Primeira Turma, julgado em 22/02/2011, PROCESSO ELETRÔNICO  DJe-048 DIVULG 14-03-2011 PUBLIC 15-03-2011) 
    
                                            
                                            
                                            
                                            
Precisa estar logado para fazer comentários.